Em circunstâncias eleitorais os partidos tendem a se fortalecer e habilitar os seus diretórios para o desempenho das disputas políticas, encontrando na coesão de forças a base para o relevante papel que terão doravante. Esta é a regra.
Com ou sem divisões internas, a estruturação faz parte do jogo. Sem solidez, como o tabuleiro sustentará suas peças?
O movimento seguinte advém da escolha. Entre os elegíveis, os candidatos a prefeito e à vereança passarão pelo filtro das convenções. Sem desmerecer a importância dos que pleiteiam a Câmara, os esforços se concentram nos candidatos a prefeito – dos seus nomes deriva o poder das regras e dos pactos onde serão vicejados os interesses aquém da fase eleitoral - esta deveria ser a regra. Em se tratando do jogo político, Maquiavel vem a calhar para os partidos que visam os fins a todo custo, e comprometem as regras da ética e do bom alvitre.
Partidos que “aderem” em nomes a violação das regras, por mais expressivas as formas de forjar validade, lançada à sorte estará a concorrência.
Se a liberdade de escolha, princípio, a priori inviolável, jorrar o sangue das circunstâncias, como exigir que o exército doe sangue na proteção ao Rei?
A falta de inteligência derruba os exércitos e burra será toda a política que menospreza os soldados por entendê-los incautos quando mal não ofertam.
Para os bons jogadores, o sacrifício da Dama só é cogitado se não houver outro modo de salvar a coroa. Protetora do Rei, por compromisso político, seu papel não é fruto nem da circunstância nem da vontade e não articulá-la é típico de quem herda o trono, mas não recebe a coroa.
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