Papo de mãe


A FEPRO 2007, inaugurada na penúltima quinta-feira, trouxe a oportunidade de encontrar num só “mercado” a concentração de produtos e serviços variados.

A feira, que acontece concomitante, também ofereceu ao público uma gama de expositores que renovaram nas tendências de produtos interessantes do ponto de vista da oferta: bijuterias, acessórios artesanatos, iguarias, e derivações da decoração e da culinária fizeram parte do leque de opções. Foi possível se divertir e ao mesmo tempo ir ao encontro de várias “lojas”, além de optar por aquele produto ou serviço feito sob medida para você.

Como toda mamãe, fui acompanhada do Gabriel xeretar as novidades para presenteá-lo com os mimos de práxi. Daniela Pereira da Silva, além de me recepcionar muito bem, foi muito cuidadosa ao me ajudar com a colocação do Baby Bag, algo que só as mães entendem bem, só é viável com a ajuda de alguém. Encontrei boas opções para a decoração e a vestimenta, mas senti falta do primo Getúlio, com a sua coleção exclusiva e personalizada que compõe a linha inovadora para bebês, fornecida diretamente à loja Bebê Vida - que infelizmente não participou da feira. Mas valeu a pena constatar que a FEPRO se enquadrou para este perfil de consumidor, permitindo às mamães mais uma opção de investirem no consumo dirigido aos seus pimpolhos.

Zelosa, a primeira coisa que analisei quando entrei na feira foi se tinha ou não um ambiente adequado para a troca de fraldas e à amamentação. Lamentavelmente vi que não. No entanto, vi muito boa vontade em superar esta falta por parte das belas meninas do CCAA Hildely Brito, gestante e diretora e Jatiane dos Santos, agente de atendimento, que reservaram, logo na entrada, um espaço acolhedor e tranqüilo que possibilitou ao Gabriel bons momentos de carinho e degustação. Quanto à troca de fraldas, bem isso ficou por conta de Aline Souza, simpática vendedora da Mobiliária Cachoeirense, que cedeu-me a cama do mostruário como fraldário improvisado.

Agradeço a todos pelo carinho e parabenizo os organizadores pelo sucesso nas vendas, mas como mãe que me tornei e operadora da lei (pelo papel jurídico) devo ressaltar, sem ressentimento, que há legislação regulando que a organização dos eventos se adeqüem para possibilitar melhor atendimento àqueles que detenham alguma condição especial. Como os portadores de deficiências – expressão até em desuso por conta do teor constrangedor da palavra, mas aqui empregada para a tradução objetiva do português – se enquadram nestas condições idosos, gestantes e também as lactentes.

Não é apenas Cachoeiras de Macacu que se esquece da prerrogativa legal, a maioria das cidades brasileiras não têm remetido o devido cuidado aos cidadãos em condições especiais, tanto que a TVE mantém semanalmente um programa dedicado a este público na tentativa de consolidar o exemplo de iniciativas que deram certo a partir do momento em que os setores públicos se projetaram para recepcionar o cidadão em condições especiais.

O deputado estadual Alair Corrêa (a quem presto assessoria), na gestão da cidade de Cabo Frio sancionou projetos de construção que obrigavam a adaptação dos espaços públicos à inclusão dos portadores de condições especiais. Hoje a cidade está inserida no isolado grupo de municípios que primam pelo rigor desta lei.

A FEPRO é um ótimo evento, que ficará ainda mais aprimorado se as mamães que vi pela feira tiverem um cantinho reservado aos cuidados de seus filhotinhos, afinal mães e filhos detém um potencial de grupo consumidor contínuo, crescente e cada vez mais lucrativo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário