Administrar para proporcionar aos cidadãos uma expectativa de vida promissora, através de políticas equilibradas e bem geridas, deveria ser uma finalidade comum entre prefeitáveis e candidatos.
No entanto, a dicotomia entre os blocos possibilitou enxergar a diferença entre o candidato eleito e o seu concorrente.
Opostos, cada qual revelou em quem confiarmos o voto, se o critério clamava por solidez e sobriedade. A campanha serviu de amostragem quanto ao proceder e parecer fático de cada um, destacando que de um lado o continuísmo velou por aprimorar o que tem dado certo, enquanto à oposição faltou a capacidade de inovar propostas positivas, já que descartava, de imediato, a possibilidade de seguir os mesmos rumos lançados pela administração Cica Machado.
No campo ético, o candidato eleito demonstrou destreza e capacidade de abstração, trazendo à luz os princípios que convergem para as pessoas de bem, e o sentido moral, orientado pela família : xeque-mate em relação ao enxovalho de ofensas e perversidades lançadas pelo grupo derrotado. Até que se provem, mentiras compõem as sobras.
Muitos critérios constituem um resultado, quando diversas cabeças são postas a escolher. Não se pode atribuir à derrota apenas um aspecto, muito menos resumi-la a uma fraude hipotética e pulverizada aos moldes de uma torcida inconformada.
Por pouca diferença a eleição foi definida, e o resultado demonstrou que o cachoeirense prefere acomodar suas expectativas sobre quem vai à arena de forma mais digna, que sobre aquele que usa espada de areia e maldade de aço.
Se da derrota extraíssem os derrotados uma autocrítica capaz de manifestar profunda mudança na forma de pensar e agir a práxi política, talvez agora não fossem vistos sob o estigma da desconfiança e do descrédito: neutralizar o ataque não é jogada de mestre, mas evitaria à Coroa o Xeque-Mate perpétuo.
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